O veterinário do Nacional não ganhou para o susto. Depois de tanto arengar que simpatizava com o Arouca, sofreu mais de duas horas para ver os alvi-negros nas meias-finais da Taça de Portugal. Será que ainda tem unhas?
Ainda bem que a equipa madeirense passou e está em vias de garantir a UEFA por via da Taça, o que será muito bom para a Região. Pelo sim, pelo não, oxalá garantam as duas por via do campeonato, sempre fica mais bem visto.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
O Panelo
Mais uma vez fomos ao panelo no Chão da Ribeira. Muita gente, mas menos que no ano passado, o tempo não ajudou muito. Nem o tempo nem a polícia, desta vez houve engarrafamento até dizer chega. Deixar que se estacione na via e depois permitir subida e descida pelo mesmo lado, não lembra a ninguém.
Vá lá que o sabor do panelo está sempre com uma qualidade óptima. Pena que os amigos que convidei não puderam fazer uns quilómetros para um belo repasto. Fica para a próxima, no último domingo de Janeiro de 2010, se Deus quiser.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Fim de ano sem fogo no mar
O fogo de artifício deste ano teve muita beleza e qualidade. Pena que os postos inicialmente previstos para o mar da nossa baía não tenham sido montados.
Dizem que a ondulação não permitia, que as previsões meteorológicas impediram que tal acontecesse. Parece-me que houve algum desleixo, pois as condições estiveram ideais durante todo o último dia do ano. Será que houve poupança? Será que houve descoordenação? Será que a crise chegou para poupar algum fogo para outras alturas?
Com estas e outras, aqueles que apontaram a mira para a baía não ficaram com saudades. E se calhar não voltam. Ou era isso que o pessoal queria?
Dizem que a ondulação não permitia, que as previsões meteorológicas impediram que tal acontecesse. Parece-me que houve algum desleixo, pois as condições estiveram ideais durante todo o último dia do ano. Será que houve poupança? Será que houve descoordenação? Será que a crise chegou para poupar algum fogo para outras alturas?
Com estas e outras, aqueles que apontaram a mira para a baía não ficaram com saudades. E se calhar não voltam. Ou era isso que o pessoal queria?
Dois meses
Jardim deu um prazo a Manuela Ferreira Leite. O presidente do governo regional resolveu ser condescendente com a líder nacional do PSD, dando-lhe mais uns dias para demonstrar que consegue bater Sócrates nas eleições deste ano.
MFL já treme. Depois de ter dito que 2009 não seria de tréguas, não haveria um único fim de semana livre, um único feriado, agora tem Jardim à perna. Caso não consiga fazer ver a Jardim que poderá derrotar o primeiro ministro socialista, MFL terá tropas e toda a artilharia de Jardim na sede do PSD nacional para destroná-la.
Resta saber onde está o crédito de Jardim pelas bandas de Lisboa. Seja na militância do PSD, seja nas ruas onde há muito boa gente que diz apoiar o presidente da Madeira e gostar do seu estilo popular. O grande problema é que, na hora da verdade, ninguém apoia Jardim para líder nacional. E lá ficamos nós outra vez com ele, já não bastam estes últimos 30 anos...
MFL já treme. Depois de ter dito que 2009 não seria de tréguas, não haveria um único fim de semana livre, um único feriado, agora tem Jardim à perna. Caso não consiga fazer ver a Jardim que poderá derrotar o primeiro ministro socialista, MFL terá tropas e toda a artilharia de Jardim na sede do PSD nacional para destroná-la.
Resta saber onde está o crédito de Jardim pelas bandas de Lisboa. Seja na militância do PSD, seja nas ruas onde há muito boa gente que diz apoiar o presidente da Madeira e gostar do seu estilo popular. O grande problema é que, na hora da verdade, ninguém apoia Jardim para líder nacional. E lá ficamos nós outra vez com ele, já não bastam estes últimos 30 anos...
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Violência pública
Ouvi dizer que um senhor da nossa praça foi apanhado lá para os lados do Lido em plena luta com a sua querida consorte.
Ao que parece, a coisa foi forte. Se calhar depois de algumas ponchas estalou o verniz e os grandes homens veêm-se naquelas ocasiões. A bater na mulher, amante ou amiga, eles são mesmo grandes. Até agarram cabelos e sobem à montanha, depois de passar o vale.
Que grande exemplo para depois ser todo sorrisos nos cocktails, no jet-set desta Madeira podre por onde eles andam.
Qualquer dia, o vídeo aparece no "seu tubo".
Ao que parece, a coisa foi forte. Se calhar depois de algumas ponchas estalou o verniz e os grandes homens veêm-se naquelas ocasiões. A bater na mulher, amante ou amiga, eles são mesmo grandes. Até agarram cabelos e sobem à montanha, depois de passar o vale.
Que grande exemplo para depois ser todo sorrisos nos cocktails, no jet-set desta Madeira podre por onde eles andam.
Qualquer dia, o vídeo aparece no "seu tubo".
A solidariedade do PND
O PND resolveu distribuir 5 mil euros aos idosos da Madeira. Um gesto espectacular nesta altura do Natal e que permite a muitos deles conseguir comprar uma carninha para comer algumas refeições decentes.
Não faltaram as aves agoirentas a dizer que o PND estava a dar o que ainda não estava aprovado, o tal jackpot da Assembleia Legislativa, que ainda teria que devolver a verba agora entregue. Pois desenganem-se! Tenho a certeza que, mesmo que o partido não venha a receber qualquer verba do jackpot, não haverá devoluções de dinheiro por parte dos idosos. Não só porque eles já não o terão, mas também porque Basltasar Aguiar nunca deixaria que chegasse a esse ponto. O gesto está consumado e veja-se o efeito em alguns dos idosos que foram entrevistados pela televisão: já dizem que vão votar no PND, depois de terem passados anos a fio a votar no "Alberto João".
Será que podemos dizer que os votos se compram e se compraram durante todos estes "mais de trinta" anos? Será que o PSD fez qualquer coisa parecida com isso? Será que os partidos, em lugar de campanhas e cartazes, dando uns trocos aos eleitores não teriam mais votos? Assim o dinheiro dos contribuintes volta ao bolso dos contribuintes, ficam mais satisfeitos do que deixar menos de 50 "eleitos" andar a dar cabo de 17 milhões de euros!
O PND foi a prova de que não é preciso muito dinheiro para eleger deputados. Com gestos destes, oferecendo 5 mil euros para uma faixa da população completamente abandonada pelo poder, o partido poderá ir buscar mais alguns votos. E, melhor do que isso, faz com que as atitudes de Coelho, tão reprovadas pelos farsantes da direita e pela escumalha que está colada ao polvo laranja, afinal não foram assim tão condenáveis.
Não faltaram as aves agoirentas a dizer que o PND estava a dar o que ainda não estava aprovado, o tal jackpot da Assembleia Legislativa, que ainda teria que devolver a verba agora entregue. Pois desenganem-se! Tenho a certeza que, mesmo que o partido não venha a receber qualquer verba do jackpot, não haverá devoluções de dinheiro por parte dos idosos. Não só porque eles já não o terão, mas também porque Basltasar Aguiar nunca deixaria que chegasse a esse ponto. O gesto está consumado e veja-se o efeito em alguns dos idosos que foram entrevistados pela televisão: já dizem que vão votar no PND, depois de terem passados anos a fio a votar no "Alberto João".
Será que podemos dizer que os votos se compram e se compraram durante todos estes "mais de trinta" anos? Será que o PSD fez qualquer coisa parecida com isso? Será que os partidos, em lugar de campanhas e cartazes, dando uns trocos aos eleitores não teriam mais votos? Assim o dinheiro dos contribuintes volta ao bolso dos contribuintes, ficam mais satisfeitos do que deixar menos de 50 "eleitos" andar a dar cabo de 17 milhões de euros!
O PND foi a prova de que não é preciso muito dinheiro para eleger deputados. Com gestos destes, oferecendo 5 mil euros para uma faixa da população completamente abandonada pelo poder, o partido poderá ir buscar mais alguns votos. E, melhor do que isso, faz com que as atitudes de Coelho, tão reprovadas pelos farsantes da direita e pela escumalha que está colada ao polvo laranja, afinal não foram assim tão condenáveis.
De futebol vive o homem
E porque a vida não se faz só de fado, o futebol teve nos últimos dias dois grandes jogos com o Marítimo e Nacional.
No Dragão, o Marítimo foi espoliado por um árbitro que até era madeirense. Depois dos 6-0 nos Barreiros perante o Benfica, havia que rectificar a imagem. Pois o empate só é bom porque não perdemos, mas chegou para criar confusão no Porto. Ainda veremos se alguém será castigado por cenas lamentáveis dentro do túnel ou será que a comunicação social da metrópole conseguira fazer com que Cardozo ainda seja castigado por encostar a mão no jogador azul e branco?
O Nacional também trouxe um empate da Luz. Melhor ainda que o resultado, a exibição foi séria e abafou um Benfica que apareceu tão diferente da jornada anterior. Mas a imprensa só fala do golo anulado aos benfiquistas, qual mérito dos madeirenses. É assim a vida, quem vende jornais são os grandes, tal como na Madeira só vende quem fala de Nacional ou Marítimo.
Venha agora o Porto à Choupana, que no túnel não terá os seus guardas Abel para a pancadinha do costume. A não ser que seja o próprio Rui Alves a distribuir chapadas.
No Dragão, o Marítimo foi espoliado por um árbitro que até era madeirense. Depois dos 6-0 nos Barreiros perante o Benfica, havia que rectificar a imagem. Pois o empate só é bom porque não perdemos, mas chegou para criar confusão no Porto. Ainda veremos se alguém será castigado por cenas lamentáveis dentro do túnel ou será que a comunicação social da metrópole conseguira fazer com que Cardozo ainda seja castigado por encostar a mão no jogador azul e branco?
O Nacional também trouxe um empate da Luz. Melhor ainda que o resultado, a exibição foi séria e abafou um Benfica que apareceu tão diferente da jornada anterior. Mas a imprensa só fala do golo anulado aos benfiquistas, qual mérito dos madeirenses. É assim a vida, quem vende jornais são os grandes, tal como na Madeira só vende quem fala de Nacional ou Marítimo.
Venha agora o Porto à Choupana, que no túnel não terá os seus guardas Abel para a pancadinha do costume. A não ser que seja o próprio Rui Alves a distribuir chapadas.
Pouco tempo
Quando não nos damos a trabalhos para cumprir os nossos deveres, atribuimos à falta de tempo essas pequenas deficiências que nos acompanham. Pois, o tempo é o maior culpado deste Universo.
Foi por falta dele que não "meti" nada aqui há quase dois meses, para não dizer que me esqueci, simplesmente, da palavra de acesso. Com tantos códigos que necessitamos nos dias que correm e eu com a mania de não apontar nada, sempre com aquela de ter a cabeça ainda fresquinha.
Coisas da idade. O espírito sempre jovem, mas a cabeça às vezes já não trabalha durante o tempo que nós queremos.
Vai mais um ano para o galheiro, eles agora passam tão depressa que nem damos conta. Ainda não acabou e já pensamos que 2009 não poderá ser pior, pelo menos nas notícias sobre as crises e as inflacções, as falências e as fraudes das grandes empresas e bancos. Como seria bom se os portuguese tivessem 1/10 do que perdem essas grandes fortunas que ainda por cima são ajudados pelo Estado. Um Estado que está cada vez mais pobre, pobre para os pobres e solidário para os ricos e aldrabões.
Os países precisam de ricos, mas não tanto. Eles que se mudem para os paraísos fiscais, onde metem o dinheiro que "poupam" nos países de origem, de bolsos originais e originalmente parcos. A crise que alastra pelo Mundo e que põe a nu algumas das maiores falcatruas que se fazem ao nível financeiro, parece que chega pelo Natal e se prolonga por 2009. Pelo andar da carruagem, vão ficar sem castigo os magnatas que a provocaram, os grandes engenheiros da alta finança e os políticos que se aproveitaram dos cargos e dos amigos para garantir lugares de destaque à frente de instituições financeiras e não só.
Quem paga a fava é sempre o Zé, o trabalhador por conta de outrém, que paga os seus impostos e nada deve à segurança social. Sorte terá se o patrão tiver entregue às instituições devidas os impostos que lhe retirou no ordenado...
Paulo Gomes
Foi por falta dele que não "meti" nada aqui há quase dois meses, para não dizer que me esqueci, simplesmente, da palavra de acesso. Com tantos códigos que necessitamos nos dias que correm e eu com a mania de não apontar nada, sempre com aquela de ter a cabeça ainda fresquinha.
Coisas da idade. O espírito sempre jovem, mas a cabeça às vezes já não trabalha durante o tempo que nós queremos.
Vai mais um ano para o galheiro, eles agora passam tão depressa que nem damos conta. Ainda não acabou e já pensamos que 2009 não poderá ser pior, pelo menos nas notícias sobre as crises e as inflacções, as falências e as fraudes das grandes empresas e bancos. Como seria bom se os portuguese tivessem 1/10 do que perdem essas grandes fortunas que ainda por cima são ajudados pelo Estado. Um Estado que está cada vez mais pobre, pobre para os pobres e solidário para os ricos e aldrabões.
Os países precisam de ricos, mas não tanto. Eles que se mudem para os paraísos fiscais, onde metem o dinheiro que "poupam" nos países de origem, de bolsos originais e originalmente parcos. A crise que alastra pelo Mundo e que põe a nu algumas das maiores falcatruas que se fazem ao nível financeiro, parece que chega pelo Natal e se prolonga por 2009. Pelo andar da carruagem, vão ficar sem castigo os magnatas que a provocaram, os grandes engenheiros da alta finança e os políticos que se aproveitaram dos cargos e dos amigos para garantir lugares de destaque à frente de instituições financeiras e não só.
Quem paga a fava é sempre o Zé, o trabalhador por conta de outrém, que paga os seus impostos e nada deve à segurança social. Sorte terá se o patrão tiver entregue às instituições devidas os impostos que lhe retirou no ordenado...
Paulo Gomes
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Dinheiros públicos
O PSD prepara-se para aprovar novo jackpot para a Assembleia Legislativa. Coitados, mesmo com menos 21 deputados do que na legislatura anterior, ficam com o mesmo orçamento, o que equivale a dizer que cada partido recebe, por cada deputado eleito, a módica quantia de 15 salários mínimos mensais. Numa época parlamentar, falando futebolisticamente, os quatro anos rendem um euromilhões aos partidos, tudo com dinheirinho dos contribuintes. Venha ele de onde vier, quem é que tem moral para dizer que o Governo Socialista está a roubar os madeirenses? Quem é que está, verdadeiramente, a roubar os madeirenses?
Os políticos deviam seguir a bordo dos veleiros que cá estiveram e só voltariam daqui a outros 500 anos. Pode ser que os seus tatatatataranetos tenham outra forma de estar, se é que ainda conseguem chegar à Madeira antes de esta ter sido vendida para pagar os devaneios e demais loucuras de uma classe nojenta, como o são os políticos que o povo cegamente elege nos dias de hoje.
Os políticos deviam seguir a bordo dos veleiros que cá estiveram e só voltariam daqui a outros 500 anos. Pode ser que os seus tatatatataranetos tenham outra forma de estar, se é que ainda conseguem chegar à Madeira antes de esta ter sido vendida para pagar os devaneios e demais loucuras de uma classe nojenta, como o são os políticos que o povo cegamente elege nos dias de hoje.
Liga Sagres
O Nacional lá perdeu a liderança da Liga Sagres, uma coisa que já levava os adeptos do clube a sonhos bem altos. Mas mais do que sonhos, os alvi-negros começaram a falar, ei-los em artigos de opinião e nos sms do prolongamento, para não referir as bocas em plenas ruas da cidade.
Muito caladinhos na época passada, à excepção daquele pisca que fizeram e que depois se transformou em quatro devido a avaria (ficaram à espera do reboque), os amigos do Nacional fazem-se notar e gozam dos objectivos do rival Marítimo (sonham com a Champions). Azar alvi-negro, até um seu jogador disse que, após 3 jornadas, a equipa ia jogar para o título. Cá por mim muito bem, se não se sonha alto, nunca se vai muito longe na realidade.
Um empate e uma derrota nas duas últimas jornadas não devem tirar ânimo aos zebras. Até porque têm uma vantagem grande sobre o Marítimo. Mas a procissão ainda está nos primeiros metros, faltam muitos jogos para falar. Não mandem muitas postas porque o peixe pode apodrecer. Olhem que o Marítimo já não está só naquelas coisas do off-shore e dos pagamentos por debaixo da mesa em direitos de imagem. Parece que a coisa não está assim tão branca, vai ficando ligeiramente enegrecida para condizer com a camisola...
Muito caladinhos na época passada, à excepção daquele pisca que fizeram e que depois se transformou em quatro devido a avaria (ficaram à espera do reboque), os amigos do Nacional fazem-se notar e gozam dos objectivos do rival Marítimo (sonham com a Champions). Azar alvi-negro, até um seu jogador disse que, após 3 jornadas, a equipa ia jogar para o título. Cá por mim muito bem, se não se sonha alto, nunca se vai muito longe na realidade.
Um empate e uma derrota nas duas últimas jornadas não devem tirar ânimo aos zebras. Até porque têm uma vantagem grande sobre o Marítimo. Mas a procissão ainda está nos primeiros metros, faltam muitos jogos para falar. Não mandem muitas postas porque o peixe pode apodrecer. Olhem que o Marítimo já não está só naquelas coisas do off-shore e dos pagamentos por debaixo da mesa em direitos de imagem. Parece que a coisa não está assim tão branca, vai ficando ligeiramente enegrecida para condizer com a camisola...
sábado, 4 de outubro de 2008
Pagamentos sem conta
No "Cidade", em rubrica de opinião, o presidente da CMF afirma que os pagamentos por conta são um absurdo, assim como uma data de pagamentos que o cidadão hoje faz e que são advindos de uma política absurda do Governo Central.
Coitado do edil, não deve ter espelhos em casa (leia-se Câmara), pois se há pagamentos absurdos um deles é a taxa de disponibilidade da água que veio substituir a taxa da contador. E não me digam que não foi uma substituição...
Uma coisa são rosas, outra é o governo rosa. Não se deixem iludir pela semelhança e pelas conversinhas de um presidente de Câmara que gostaria de percorrer os caminhos da monarquia, para poder criar à vontade taxas e impostos sobre um povo que já está farto de pagar.
Coitado do edil, não deve ter espelhos em casa (leia-se Câmara), pois se há pagamentos absurdos um deles é a taxa de disponibilidade da água que veio substituir a taxa da contador. E não me digam que não foi uma substituição...
Uma coisa são rosas, outra é o governo rosa. Não se deixem iludir pela semelhança e pelas conversinhas de um presidente de Câmara que gostaria de percorrer os caminhos da monarquia, para poder criar à vontade taxas e impostos sobre um povo que já está farto de pagar.
Madeira Livre
O novo gratuito do PSD está na rua! A folha de beterraba é mensal e traz as maiores asneiradas que o partido comete na Região. A começar pelo artigo do director, "Palhaçada, a publicação é uma folha de propaganda do regime laranja, outra que não o Jornal da Madeira. Esse ainda tem jornalistas para disfarçar.
Depois da jogada que foi o Notícias, Jaime Ramos volta a dirigir uma publicação. Como as outras, ou talvez não, a gratituidade da folha de beterraba é para inglês ver. Quem paga são os madeirenses, à semelhança do JM. Mas a forma como Ramos começa na primeira edição, ao designar de palhaçada constitucional e de palhaçada geral a forma como o PS tem governado o País, deve ser só para quem não sabe o que a casa gasta. Depois das cenas no Parlamento e ainda desta última não eleição de um vice do PS para a Mesa, apetece perguntar quem será o palhaço ou palhaços, onde é que está realmente a palhaçada de que fala Jaime Ramos!
Ao menos o Garajau tem piada e denuncia os ramos podres por onde andam os nossos políticos. O Madeira Livre não tem nada, como nada tem na cabeça quem criou esta publicação. Felizes os pobres de espírito.
Depois da jogada que foi o Notícias, Jaime Ramos volta a dirigir uma publicação. Como as outras, ou talvez não, a gratituidade da folha de beterraba é para inglês ver. Quem paga são os madeirenses, à semelhança do JM. Mas a forma como Ramos começa na primeira edição, ao designar de palhaçada constitucional e de palhaçada geral a forma como o PS tem governado o País, deve ser só para quem não sabe o que a casa gasta. Depois das cenas no Parlamento e ainda desta última não eleição de um vice do PS para a Mesa, apetece perguntar quem será o palhaço ou palhaços, onde é que está realmente a palhaçada de que fala Jaime Ramos!
Ao menos o Garajau tem piada e denuncia os ramos podres por onde andam os nossos políticos. O Madeira Livre não tem nada, como nada tem na cabeça quem criou esta publicação. Felizes os pobres de espírito.
domingo, 17 de agosto de 2008
Dinheiros públicos
A crise não chegou à Madeira. Pelos vistos, dá para interromper as férias no P. Santo, dar um saltinho à missa do Monte e voltar para o areal, tudo pago com o dinheiro dos contribuintes. Realmente havia necessidade de fazer estes percursos para cumprir uma tradição. Mas será que Jardim paga estas viagens ou será em serviço do Governo Regional?
sábado, 28 de junho de 2008
Incongruências
O presidente do Governo Regional, depois de tantos nomes chamar à classe política lisboeta e aos detentores dos cargos no Governo Central, demitiu-se e fez eleições. Ganhou como nunca tinha ganho, enquanto a oposição regional perdeu como nunca tinha perdido. Encheu o balão, passou uma borracha nos insultos todos e partiu para nova vida com os socialistas centralistas e o senhor "Pinto de Sousa".
Passado um ano, não conseguiu alterar nada. Continuou a perder combates, voltou às bocas do costume e esqueceu-se de que a Madeira precisa ser governada. Tem varizes para não ir ao congresso onde teria que enfrentar uma líder que não apoiou. Mas antes já tinha dito que não estava para brincar aos partidos. Não tem pachorra para coisas menores (como lhes chamou) dos madeirenses, está agora mais virado para uma Europa que não o conhece. Vai à Venezuela cumprimentar os emigrantes e as autoridades daquele país, fazendo questão de vincar que não defende as suas ideologias. Faz o que lhe apetece, depois de 30 anos a ganhar votos numa Madeira que ainda não percebeu que Jardim e os seus não pagam nada com o seu dinheiro. Todas as obras que o indígena vê, da maior à mais pequena, foi feita com dinheiros da Europa, do Governo Central e dos impostos que o próprio indígena paga. Tal com todas as obras deste país, os políticos só sabem tirar daí os louros. O povo paga, se calhar não sabe que o Governo Regional poderia baixar impostos, fazer com que o porto fique mais barato, baixar o imposto sobre os combustíveis. Não, não devem saber, para andarem por aí com bandeiras laranja e castigar os desgraçados da oposição que vão, como podem, tentando fazer com que os detentores do poder nesta Região resolvam os problemas de uma sociedade cada vez mais alheia às coisas da política. Alheia porque já bastam os furos do cinto, as contas muito antes do fim do mês, a fome que muitos passam, as casas e carros que entregam porque não podem pagar.
A crise está aí. Para a grande maioria é um aperto fazer a vida hoje. São poucas as famílias, 300, as que levam a grande fatia do rendimento na Madeira. Vejam quem são, o que fazem e o que dizem. Vejam as lágrimas de crocodilo que alguns deitam quando têm o mínimo transtorno e são logo apoiados pelo poder.
Dou um pequeno exemplo: a quem foi atribuído o centro de inspecção automóvel e os estacionamentos pagos? A quem foi dada nova licença de construção, quando existia um embargo à obra do Funchal Centrum? Pois é, o senhor Henriques tem tudo de mão beijada. Por alguma razão os reclamantes dos concursos dos parques e do centro de inspecção levam uma indemnização. E a acção popular, apesar do presidente do Governo Regional ter ameaçado e insultado os autores, tinha ou não razão no Centrum? Até o próprio advogado do autor da acção abandonou quem lhe pagava. Porquê?
Abram os olhos enquanto ainda o podem fazer. Um dia destes, até paga para poder ver...
Passado um ano, não conseguiu alterar nada. Continuou a perder combates, voltou às bocas do costume e esqueceu-se de que a Madeira precisa ser governada. Tem varizes para não ir ao congresso onde teria que enfrentar uma líder que não apoiou. Mas antes já tinha dito que não estava para brincar aos partidos. Não tem pachorra para coisas menores (como lhes chamou) dos madeirenses, está agora mais virado para uma Europa que não o conhece. Vai à Venezuela cumprimentar os emigrantes e as autoridades daquele país, fazendo questão de vincar que não defende as suas ideologias. Faz o que lhe apetece, depois de 30 anos a ganhar votos numa Madeira que ainda não percebeu que Jardim e os seus não pagam nada com o seu dinheiro. Todas as obras que o indígena vê, da maior à mais pequena, foi feita com dinheiros da Europa, do Governo Central e dos impostos que o próprio indígena paga. Tal com todas as obras deste país, os políticos só sabem tirar daí os louros. O povo paga, se calhar não sabe que o Governo Regional poderia baixar impostos, fazer com que o porto fique mais barato, baixar o imposto sobre os combustíveis. Não, não devem saber, para andarem por aí com bandeiras laranja e castigar os desgraçados da oposição que vão, como podem, tentando fazer com que os detentores do poder nesta Região resolvam os problemas de uma sociedade cada vez mais alheia às coisas da política. Alheia porque já bastam os furos do cinto, as contas muito antes do fim do mês, a fome que muitos passam, as casas e carros que entregam porque não podem pagar.
A crise está aí. Para a grande maioria é um aperto fazer a vida hoje. São poucas as famílias, 300, as que levam a grande fatia do rendimento na Madeira. Vejam quem são, o que fazem e o que dizem. Vejam as lágrimas de crocodilo que alguns deitam quando têm o mínimo transtorno e são logo apoiados pelo poder.
Dou um pequeno exemplo: a quem foi atribuído o centro de inspecção automóvel e os estacionamentos pagos? A quem foi dada nova licença de construção, quando existia um embargo à obra do Funchal Centrum? Pois é, o senhor Henriques tem tudo de mão beijada. Por alguma razão os reclamantes dos concursos dos parques e do centro de inspecção levam uma indemnização. E a acção popular, apesar do presidente do Governo Regional ter ameaçado e insultado os autores, tinha ou não razão no Centrum? Até o próprio advogado do autor da acção abandonou quem lhe pagava. Porquê?
Abram os olhos enquanto ainda o podem fazer. Um dia destes, até paga para poder ver...
20 milhões
Disseram-me que as obras por baixo do aeroporto custaram 20 milhões de euros. Para fazer meia dúzia de campos de ténis e squash e mais umas coisinhas para lazer do povo, o Governo gastou 20 milhões de euros. Parece-me um exagero tal verba. Se pensarmos que um T3 tem um preço de construção de 100 mil euros, o que se gastou ali dava para 200 apartamentos.
Apetece-me perguntar quem foi o gestor da obra. É que já chegou ao ponto de, na Madeira, alguém gastar quatro milhões de contos e ninguém dar importância a isso. Porque será que está toda a comunicação social calada?
Apetece-me perguntar quem foi o gestor da obra. É que já chegou ao ponto de, na Madeira, alguém gastar quatro milhões de contos e ninguém dar importância a isso. Porque será que está toda a comunicação social calada?
Coitado do PS
Já não bastavam as lutas internas no Partido Socialista, para agora virem os independentes ainda tirar mais votos aos homens da rosa. O que se passou em Gaula vinca bem a consequência da não união de uma oposição em torno de um objectivo que deveria ser bem claro: impedir que o PSD governe a seu belo prazer, fazendo tábua rasa de coisas elementares da sociedade madeirense. Este objectivo, primário porque não há condições para qualquer uma das forças oposicionistas serem poder a curto prazo, esbarra com os interesses instalados também dentro da oposição.
O fracasso de Filipe Sousa em Gaula, nestas intercalares, é um prenúncio de que não terá muito mais na Câmara de Santa Cruz. Apoiado pelo PS, Filipe subiu e atingiu alguma notoriedade na freguesia, repercutindo-se talvez nos arredores. Daí até ganhar a confiança das freguesias vizinhas para conquistar um lugar de destaque na autarquia, penso que terá muito caminho a percorrer. Em vez de se unirem esforços, parece-me que a oposição está a entregar os votos ao PSD. Assim, mesmo que Jardim vá embora, mesmo que rebente o esgoto nos laranjas, será difícil arranjar alternativa. Venha quem vier para o lugar de presidente do PSD.
O fracasso de Filipe Sousa em Gaula, nestas intercalares, é um prenúncio de que não terá muito mais na Câmara de Santa Cruz. Apoiado pelo PS, Filipe subiu e atingiu alguma notoriedade na freguesia, repercutindo-se talvez nos arredores. Daí até ganhar a confiança das freguesias vizinhas para conquistar um lugar de destaque na autarquia, penso que terá muito caminho a percorrer. Em vez de se unirem esforços, parece-me que a oposição está a entregar os votos ao PSD. Assim, mesmo que Jardim vá embora, mesmo que rebente o esgoto nos laranjas, será difícil arranjar alternativa. Venha quem vier para o lugar de presidente do PSD.
Milhões para JM
Deve ser para rir quando Jardim diz que o Governo Regional detém o Jornal da Madeira para garantir o pluralismo de informação. Desde quando existe pluralismo no JM? O GR é o dono daquela publicação exactamente para garantir que não exista pluralismo no JM e, ao mesmo tempo, continuar a fazer a propaganda do PSD.
Não acredito que o decreto que proibe a propriedade do JM ao GR seja suficiente para evitar que os contribuintes continuem a pagar mais de dois mil contos por dia pelo "gratuito". De certeza que Jardim e seus pares irão garantir, de uma forma ou de outra, a sobrevivência dos escribas do regime e a publicação da propaganda laranja. À sombra de um outro decreto regional qualquer ou de uma artimanha bem ao estilo da "máfia no bom sentido".
Interrogo-me sobre os profissionais daquela casa. Que pensarão eles neste momento? Será que continuam a achar que o Diário tem culpa do que se passa com o JM? Será que todas aquelas notícias que não publicaram valeram a pena? Será que, em caso de enveredarem pelo jornalismo noutra publicação, manterão a mesma linha, o mesmo lambebotismo? Onde vão escrever aqueles mesmos laranjas de sempre que só têm artigos de elogio ao PSD e a Jardim, atacando tudo o que mexe contra o sistema?
Não acredito que o decreto que proibe a propriedade do JM ao GR seja suficiente para evitar que os contribuintes continuem a pagar mais de dois mil contos por dia pelo "gratuito". De certeza que Jardim e seus pares irão garantir, de uma forma ou de outra, a sobrevivência dos escribas do regime e a publicação da propaganda laranja. À sombra de um outro decreto regional qualquer ou de uma artimanha bem ao estilo da "máfia no bom sentido".
Interrogo-me sobre os profissionais daquela casa. Que pensarão eles neste momento? Será que continuam a achar que o Diário tem culpa do que se passa com o JM? Será que todas aquelas notícias que não publicaram valeram a pena? Será que, em caso de enveredarem pelo jornalismo noutra publicação, manterão a mesma linha, o mesmo lambebotismo? Onde vão escrever aqueles mesmos laranjas de sempre que só têm artigos de elogio ao PSD e a Jardim, atacando tudo o que mexe contra o sistema?
Euro2008
Foi com tristeza que vi Portugal ser afastado por uma Alemanha que não merecia. Faltou-nos sorte, concentração na defesa e no ataque também porque falhar tanto remate é obra. A Alemanha teve tudo isso e até pode ser campeã europeia. A Espanha até tem mérito por estar na final e tem uma dose de favoritismo. O único jogo onde falhou foi contra a Suécia, tendo marcado já nos descontos.
Fomos para casa ao mesmo tempo que a Croácia, Holanda, Itália. Antes já tinham ido a Grécia (campeã), a França, a República Checa e a Inglaterra ficou em casa. Apesar de tudo, Portugal fez um Euro positivo e não posso contar como derrota o jogo com a Suiça. Não valia nada, apesar do milhão pela vitória. Em caso de passagem, seria multiplicado por sete nas meias-finais.
Fomos para casa ao mesmo tempo que a Croácia, Holanda, Itália. Antes já tinham ido a Grécia (campeã), a França, a República Checa e a Inglaterra ficou em casa. Apesar de tudo, Portugal fez um Euro positivo e não posso contar como derrota o jogo com a Suiça. Não valia nada, apesar do milhão pela vitória. Em caso de passagem, seria multiplicado por sete nas meias-finais.
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