terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Ainda não é desta?

Não me parece crível que Jokanovic aguente muito mais tempo à frente do Nacional. Depois de um passado um pouco tempestuoso como técnico de camadas jovens, onde teve alguns desaguisados e, segundo consta, alguns chegaram ao confronto físico, o sérvio continua a fazer das suas na Liga. Algo arrogante nas conferências de imprensa, Joka abandonou o banco alvi-negro em pleno estádio da Luz e, em sua própria casa, o estádio da Madeira, fez o que toda a gente viu. Mesmo que Cajuda o tivesse ameaçado aquando do jogo em Guimarães, é estranho que se tivesse passado tanto tempo sem que alguém dissesse algo. Em frente dos adeptos e das câmaras de televisão, o treinador do Nacional deu um mau exemplo. Aos adeptos e jovens que viam o jogo e aos seus próprios jogadores que, mesmo no calor da “refrega”, foram cumprimentar Cajuda. Mau mesmo foi o presidente do clube ainda a defender o técnico, como se houvesse defesa para o toda a gente viu na Choupana…

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Óscar

Uma brincadeira de mau gosto a todos os madeirenses, o que faz o conceituado arquitecto Óscar Niemeyer. Como se nos interesse verdadeiramente se ele assume ou não a paternidade do projecto do Casino. Faz uma grande diferença ao povo madeirense que este centenário já nem se lembre do que assinou. Pode ser que Jardim exerça represálias sobre o arquitecto, talvez proibindo-o de assinar mais algum projecto para a Madeira. O "nosso" presidente tem dessas coisas e Niemeyer ainda se irá arrepender...
Entretanto, brinca-se às pedreiras e britadeiras ilegais. As entidades nunca têm conhecimento de nada, nada licenciaram e mostram-se surpresas quando aparecem as provas das infracções. Só no Chão da Ribeira, com montes descomunais de areão, ninguém trabalha para o tirar dali e limpar aquele vale, com ganhos extra para a Junta de Freguesia. Uma birra dos laranjas acabaram com a exploração que ali se fazia e que dava boas receitas para a Junta. Quando esteve nas mãos socialistas, ainda houve algum investimento, compraram-se novas máquinas. A inveja, quando os outros têm sucesso, é muito triste. Deixem-nos trabalhar.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Doar ou ceder

O Governo Regional não doou o estádio dos Barreiros, apenas fez uma cedência gratuita. Afinal, qual a diferença entre doar e ceder, tiranto toda a burocracia e impostos sobre doações e sucessões. Parece que existe uma claúsula na escritura de doação dos Barreiros à entidade que governa a Região, que não permite outro uso para além do desportivo aos terrenos dos Barreiros. Caso isso não aconteça, o terreno reverte para os doadores ou seus herdeiros. A ser verdade, o Marítimo terá de devolver o estádio ou indemnizar os antigos donos. Ridículo? Também me parece. Não estou a ver Jardim voltar atrás com a palavra. Mais depressa indemnizar os herdeiros...

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Uma pista para José Manuel Silva

O cronista do Desporto Madeira, J. Silva, engraçou-se com a pista dos Barreiros e com o atletismo em geral. Fanático pelo futebol, lambebotas por excelência, este senhor até consegue chamar ao novo estádio do Marítimo, o Jardim das Maravilhas. Só visto, Jardim de Alberto João. Como se o presidente do GR tivesse pago do bolso dele e oferecido ao Marítimo o velhinho estádio. Manteiga no Governo, manteiga na direcção e presidente do Marítimo, o que será que este senhor quer mais em troca? O que lhe deu para bater na Associação de Atletismo, na modalidade em si e em todos os que estão a favor da manutenção da pista? Quem é este J. Silva, que fez ele até hoje pelo Desporto, para se arvorar desta maneira?
J. Silva ainda se dá ao desplante de dizer que, com a designação Jardim das Maravilhas, fica sem efeito a sondagem do DN e todos aqueles nomes propostos no jornal diário. Sem qualquer narcisismo!!!

O bastonário "mãos limpas"

Pinto de nome, o novo bastonário da Ordem dos Advogados, prometeu fogo nas declarações recentes. Falou da corrupção e das riquezas ilícitas que passeiam por Portugal, mas esqueceu-se dos nomes e, provavelmente, das provas. Levantou a indignação dos magistrados e dos políticos que se picaram, eventualmente, com as acusações.
Estendeu à Madeira o leque de irregularidade que, infelizmente, não deverá conseguir provar. Aliás, à semelhança de outros que acusaram alguns poderosos desta terra, poderá inclusivé incorrer em processos judiciais. Mas o que é isso para o bastonário? Deve comê-los ao pequeno-almoço, creio. Seria interessante que o Ministério Público se lançasse na ofensiva e começasse a verificar a proveniência dessas "riquezas ilícitas" que se passeiam em todo o País. Com o ordenado que os detentores dos cargos políticos usufruem, torna-se difícil justificar o bem-estar que têm conseguido na vida. As brutas vivendas, os carros topo de gama, os barcos, as grandes viagens de férias, com filhinhos a estudar, só se conseguem ter não gastando um cêntimo do dia-a-dia. A lotaria e o euromilhões só se ganham jogando e sendo contemplados, para herdar tem de haver alguém que deixe em testamento. Por isso o ditado que quem não rouba nem herda não tem senão merda, deverá ser a dica para a operação mãos limpas na Madeira e por este Portugalzinho de traficâncias.