segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Dinheiros públicos

O PSD prepara-se para aprovar novo jackpot para a Assembleia Legislativa. Coitados, mesmo com menos 21 deputados do que na legislatura anterior, ficam com o mesmo orçamento, o que equivale a dizer que cada partido recebe, por cada deputado eleito, a módica quantia de 15 salários mínimos mensais. Numa época parlamentar, falando futebolisticamente, os quatro anos rendem um euromilhões aos partidos, tudo com dinheirinho dos contribuintes. Venha ele de onde vier, quem é que tem moral para dizer que o Governo Socialista está a roubar os madeirenses? Quem é que está, verdadeiramente, a roubar os madeirenses?
Os políticos deviam seguir a bordo dos veleiros que cá estiveram e só voltariam daqui a outros 500 anos. Pode ser que os seus tatatatataranetos tenham outra forma de estar, se é que ainda conseguem chegar à Madeira antes de esta ter sido vendida para pagar os devaneios e demais loucuras de uma classe nojenta, como o são os políticos que o povo cegamente elege nos dias de hoje.

Liga Sagres

O Nacional lá perdeu a liderança da Liga Sagres, uma coisa que já levava os adeptos do clube a sonhos bem altos. Mas mais do que sonhos, os alvi-negros começaram a falar, ei-los em artigos de opinião e nos sms do prolongamento, para não referir as bocas em plenas ruas da cidade.
Muito caladinhos na época passada, à excepção daquele pisca que fizeram e que depois se transformou em quatro devido a avaria (ficaram à espera do reboque), os amigos do Nacional fazem-se notar e gozam dos objectivos do rival Marítimo (sonham com a Champions). Azar alvi-negro, até um seu jogador disse que, após 3 jornadas, a equipa ia jogar para o título. Cá por mim muito bem, se não se sonha alto, nunca se vai muito longe na realidade.
Um empate e uma derrota nas duas últimas jornadas não devem tirar ânimo aos zebras. Até porque têm uma vantagem grande sobre o Marítimo. Mas a procissão ainda está nos primeiros metros, faltam muitos jogos para falar. Não mandem muitas postas porque o peixe pode apodrecer. Olhem que o Marítimo já não está só naquelas coisas do off-shore e dos pagamentos por debaixo da mesa em direitos de imagem. Parece que a coisa não está assim tão branca, vai ficando ligeiramente enegrecida para condizer com a camisola...

sábado, 4 de outubro de 2008

Pagamentos sem conta

No "Cidade", em rubrica de opinião, o presidente da CMF afirma que os pagamentos por conta são um absurdo, assim como uma data de pagamentos que o cidadão hoje faz e que são advindos de uma política absurda do Governo Central.
Coitado do edil, não deve ter espelhos em casa (leia-se Câmara), pois se há pagamentos absurdos um deles é a taxa de disponibilidade da água que veio substituir a taxa da contador. E não me digam que não foi uma substituição...
Uma coisa são rosas, outra é o governo rosa. Não se deixem iludir pela semelhança e pelas conversinhas de um presidente de Câmara que gostaria de percorrer os caminhos da monarquia, para poder criar à vontade taxas e impostos sobre um povo que já está farto de pagar.

Madeira Livre

O novo gratuito do PSD está na rua! A folha de beterraba é mensal e traz as maiores asneiradas que o partido comete na Região. A começar pelo artigo do director, "Palhaçada, a publicação é uma folha de propaganda do regime laranja, outra que não o Jornal da Madeira. Esse ainda tem jornalistas para disfarçar.
Depois da jogada que foi o Notícias, Jaime Ramos volta a dirigir uma publicação. Como as outras, ou talvez não, a gratituidade da folha de beterraba é para inglês ver. Quem paga são os madeirenses, à semelhança do JM. Mas a forma como Ramos começa na primeira edição, ao designar de palhaçada constitucional e de palhaçada geral a forma como o PS tem governado o País, deve ser só para quem não sabe o que a casa gasta. Depois das cenas no Parlamento e ainda desta última não eleição de um vice do PS para a Mesa, apetece perguntar quem será o palhaço ou palhaços, onde é que está realmente a palhaçada de que fala Jaime Ramos!
Ao menos o Garajau tem piada e denuncia os ramos podres por onde andam os nossos políticos. O Madeira Livre não tem nada, como nada tem na cabeça quem criou esta publicação. Felizes os pobres de espírito.