quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Pouco tempo

Quando não nos damos a trabalhos para cumprir os nossos deveres, atribuimos à falta de tempo essas pequenas deficiências que nos acompanham. Pois, o tempo é o maior culpado deste Universo.
Foi por falta dele que não "meti" nada aqui há quase dois meses, para não dizer que me esqueci, simplesmente, da palavra de acesso. Com tantos códigos que necessitamos nos dias que correm e eu com a mania de não apontar nada, sempre com aquela de ter a cabeça ainda fresquinha.
Coisas da idade. O espírito sempre jovem, mas a cabeça às vezes já não trabalha durante o tempo que nós queremos.
Vai mais um ano para o galheiro, eles agora passam tão depressa que nem damos conta. Ainda não acabou e já pensamos que 2009 não poderá ser pior, pelo menos nas notícias sobre as crises e as inflacções, as falências e as fraudes das grandes empresas e bancos. Como seria bom se os portuguese tivessem 1/10 do que perdem essas grandes fortunas que ainda por cima são ajudados pelo Estado. Um Estado que está cada vez mais pobre, pobre para os pobres e solidário para os ricos e aldrabões.
Os países precisam de ricos, mas não tanto. Eles que se mudem para os paraísos fiscais, onde metem o dinheiro que "poupam" nos países de origem, de bolsos originais e originalmente parcos. A crise que alastra pelo Mundo e que põe a nu algumas das maiores falcatruas que se fazem ao nível financeiro, parece que chega pelo Natal e se prolonga por 2009. Pelo andar da carruagem, vão ficar sem castigo os magnatas que a provocaram, os grandes engenheiros da alta finança e os políticos que se aproveitaram dos cargos e dos amigos para garantir lugares de destaque à frente de instituições financeiras e não só.
Quem paga a fava é sempre o Zé, o trabalhador por conta de outrém, que paga os seus impostos e nada deve à segurança social. Sorte terá se o patrão tiver entregue às instituições devidas os impostos que lhe retirou no ordenado...
Paulo Gomes

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